Nos dias 24 e 25 de janeiro de 2008, ocorreu em Barreiras a 1ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Juventude, com o tema “Levante sua bandeira”, organizada sob a responsabilidade da Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social.
O primeiro dia da conferência aconteceu no Centro Cultural de Barreiras e contou, pela manhã, com um público significativo, constituído de jovens, adultos e uma grande quantidade de crianças (beneficiadas por programas da secretaria municipal responsável pela conferência). Na abertura, após um atraso longo, compôs-se a mesa com as autoridades (ou seriam notoriedades?) e representações. O MEU estava representado neste espaço, pela companheira que teceu considerações, expectativas, críticas sobre o evento (ressaltando que a juventude não foi chamada a construir o mesmo desde o início) e a necessidade da juventude, efetivamente, ocupar aquele espaço. Como era de esperar, o “Excelentíssimo” Prefeito, Saulo Pedrosa, apareceu para expor algumas falácias hipócritas e pousar para as fotos, afinal era (mais) uma oportunidade de aparecer, sem falar de outras figuras políticas e públicas. O MEU aproveitou que o Senhor Prefeito estava por lá e questionou (antes que ele rapidamente sumisse) sobre algumas informações não respondidas, sobre distorções acerca do Projeto de Lei de meia passagem e dos nossos ofícios enviados, mas não respondidos. O chefe do executivo simplesmente, disse ter optado para que a “culpa toda” caísse sobre os vereadores! Parece brincadeira, mas não foi!
O Movimento Estudantil Unificado fez-se presente e posicionou-se de maneira crítica, politizada e pautando o debate relevante para as políticas públicas para a juventude, segmento social que merece atenção especial para as suas necessidades específicas. Durante a aprovação do regimento da conferência, alguns destaques e propostas por parte de pouquíssimos presentes, e todos, sutilmente desconsiderados. Bem, o regimento já estava definido, a aprovação em plenária era apenas para “legitimar”, mas nós estávamos lá para questionar e não passaria – como não passou – despercebido.
Após um delicioso almoço financiado pelos cofres
públicos (quanto terá custado?), retornamos para as palestras: Juventude, participação e desenvolvimento nacional, pela Profª da UNEB, Ana Jovina de Carvalho; Desafios e prioridades para as políticas públicas de juventude, por Lívia Borges, representante do governo estadual; e Parâmetros e diretrizes da política nacional da juventude, pelo representante da secretaria nacional de juventude, Plínio Marcos Teixeira. O público, porém, havia sumido em mais de 2/3, mas ainda assim houve espaço para questionamentos, colocações e um debate proveitoso, além de algumas informações bem interessantes.
No segundo dia, GD´s (Grupos de Discussão) no Colégio Municipal Padre Vieira, sobre 13 temas: família, educação, cidade, trabalho, tempo livre, drogas, cultura, meio ambiente, sexualidade, diversidade, política, mídia, liberdade. Inicialmente, confecção de bandeiras sobre cada tema, literalmente. Quando pensávamos que “levante sua bandeira” era apenas um lema, nos deparamos com uma literal pintura de bandeiras a serem levantadas, o que na nossa avaliação utilizou bastante tempo e comprometeu parte das discussões, já que uma manhã não é muito tempo para se debater, coletividade, um tema, e levantar problemas e soluções em grupo, consensualmente. Dividimos-nos pelos temas que julgamos mais relevantes (educação, cultura, política), além da afinidade e espaços adequados para encaminhar algumas propostas levantadas pelo nosso grupo anteriormente (Planejamento é fundamental!).
Após a pintura das bandeiras de cada tema, o debate e levantamento, por tema, de três desafios e três soluções para cada desafio. Depois do almoço, nos dirigimos ao Centro Cultural para a plenária de apresentação das bandeira e explicação das mesmas, e apresentação dos desafios e soluções.
Ficou explicito o potencial da juventude barreirense, e a angústia com a situação social. A diversidade estava presente e o respeito a mesma conseguiu produzir propostas coletivas. A juventude não foi massa de manobra no espaço e apresentou sua voz, mesmo que algumas vezes timidamente.
Ainda, uma critica aos sorteios de abadas no evento, caracterizando o estereotipo do jovem como meramente ser em busca de diversão e uma atualização da política do pão e circo romano. Outros produtos culturais poderiam ter sido sorteados, como livros e cd´s musicais. No entanto, mesmo com as diversas problemáticas e criticas, reconhecemos que foi a conferencia em que mais se teve discussões significativas, que não houve atropelo do debate de maneira assombrosa e que efetivamente, conseguiu produzir propostas pelo segmento interessado: a juventudes, ou as juventudes.
O Movimento Estudantil Unificado fez-se presente e posicionou-se de maneira crítica, politizada e pautando o debate relevante para as políticas públicas para a juventude, segmento social que merece atenção especial para as suas necessidades específicas. Durante a aprovação do regimento da conferência, alguns destaques e propostas por parte de pouquíssimos presentes, e todos, sutilmente desconsiderados. Bem, o regimento já estava definido, a aprovação em plenária era apenas para “legitimar”, mas nós estávamos lá para questionar e não passaria – como não passou – despercebido.
Após um delicioso almoço financiado pelos cofres
públicos (quanto terá custado?), retornamos para as palestras: Juventude, participação e desenvolvimento nacional, pela Profª da UNEB, Ana Jovina de Carvalho; Desafios e prioridades para as políticas públicas de juventude, por Lívia Borges, representante do governo estadual; e Parâmetros e diretrizes da política nacional da juventude, pelo representante da secretaria nacional de juventude, Plínio Marcos Teixeira. O público, porém, havia sumido em mais de 2/3, mas ainda assim houve espaço para questionamentos, colocações e um debate proveitoso, além de algumas informações bem interessantes.No segundo dia, GD´s (Grupos de Discussão) no Colégio Municipal Padre Vieira, sobre 13 temas: família, educação, cidade, trabalho, tempo livre, drogas, cultura, meio ambiente, sexualidade, diversidade, política, mídia, liberdade. Inicialmente, confecção de bandeiras sobre cada tema, literalmente. Quando pensávamos que “levante sua bandeira” era apenas um lema, nos deparamos com uma literal pintura de bandeiras a serem levantadas, o que na nossa avaliação utilizou bastante tempo e comprometeu parte das discussões, já que uma manhã não é muito tempo para se debater, coletividade, um tema, e levantar problemas e soluções em grupo, consensualmente. Dividimos-nos pelos temas que julgamos mais relevantes (educação, cultura, política), além da afinidade e espaços adequados para encaminhar algumas propostas levantadas pelo nosso grupo anteriormente (Planejamento é fundamental!).
Após a pintura das bandeiras de cada tema, o debate e levantamento, por tema, de três desafios e três soluções para cada desafio. Depois do almoço, nos dirigimos ao Centro Cultural para a plenária de apresentação das bandeira e explicação das mesmas, e apresentação dos desafios e soluções.
Ficou explicito o potencial da juventude barreirense, e a angústia com a situação social. A diversidade estava presente e o respeito a mesma conseguiu produzir propostas coletivas. A juventude não foi massa de manobra no espaço e apresentou sua voz, mesmo que algumas vezes timidamente.
Ainda, uma critica aos sorteios de abadas no evento, caracterizando o estereotipo do jovem como meramente ser em busca de diversão e uma atualização da política do pão e circo romano. Outros produtos culturais poderiam ter sido sorteados, como livros e cd´s musicais. No entanto, mesmo com as diversas problemáticas e criticas, reconhecemos que foi a conferencia em que mais se teve discussões significativas, que não houve atropelo do debate de maneira assombrosa e que efetivamente, conseguiu produzir propostas pelo segmento interessado: a juventudes, ou as juventudes.
Texto aprovado em reunião de 04/03/2008
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